Plantas Forrageiras: conheça as principais espécies e como escolher a melhor
Plantas forrageiras nada mais são do que espécies utilizadas para alimentar, principalmente, porcos e bois. Normalmente empregadas na formação de pastagens, elas também podem ser úteis na produção de feno e silagem. Portanto, tratam-se dos principais materiais oferecidos como fonte de rendimento na atividade pecuária.

De modo geral, essa planta pode ser classificada como leguminosa ou gramínea — e o seu desenvolvimento varia de acordo com o tipo de animal, solo ou espécie. Em outras palavras, seu sistema de formação sofre influência tanto em razão de suas características de crescimento, quanto dos nutrientes que a planta oferece.

Nesse contexto, para escolher a melhor forrageira, é imprescindível ter como base sua qualidade nutritiva e capacidade produtiva. Ficou interessado no assunto?
Então, continue a leitura e conheça as principais espécies de plantas forrageiras!
 

Gramíneas forrageiras

As gramíneas forrageiras são constituídas, principalmente, por gramas, capins e relvas que apresentam floração. Muito resistentes ao calor e às queimadas, esta espécie se adapta bem a diversos tipos de terreno.

Suas sementes apresentam maior facilidade de aspersão e, por isso, trata-se de uma espécie cuja pastagem é naturalmente formada. Consideradas plantas perenes, isto é, cujo ciclo de vida é maior, podem brotar com rapidez após serem cortadas ou pastejadas.

Além disso, outra característica importante passa diretamente pelo seu rápido crescimento, sendo este um fator decisivo na hora de preparar a pastagem, já que, na pecuária, o tempo é crucial para a produtividade.
 

Leguminosas forrageiras

Por outro lado, as leguminosas forrageiras são caracterizadas pela presença de sementes dentro de suas próprias estruturas. Chamadas de vagens, esta espécie é bastante utilizada na criação do gado leiteiro, embora também seja também aplicada para outros fins.

A sua popularidade no país é justificada, principalmente, pelo baixo custo produtivo e aumento da fertilidade do solo. Isso, pois, quando comparado a outras fontes de alimento animal, seu custo é menor, possui maior disponibilidade de nitrogênio e não compromete a oferta de proteínas essenciais para o desenvolvimento dos animais.
 

Quais as vantagens e desvantagens da consorciação de gramíneas e leguminosas?

Antes de mais nada, é importante ressaltar que a consorciação de gramíneas e leguminosas trata-se de uma prática na qual as espécies são utilizadas dentro da mesma área. Como consequência a este tipo de manejo, tanto os animais quando o solo e as próprias plantas se beneficiam das seguintes formas:
  • aumento do valor nutritivo da pastagem;
  • menor dependência de adubos;
  • maior fixação de nitrogênio no solo (por meio das plantas leguminosas).
No entanto, ainda que sejam observados os cuidados necessários no manejo dessas plantas forrageiras, seu uso pode gerar algumas intercorrências importantes. Em resumo, destacam-se as seguintes desvantagens da consorciação de gramíneas e leguminosas:
  • aumento da presença de pragas (formigas e demais insetos);
  • baixa disponibilidade de sementes;
  • menor persistência de leguminosas forrageiras.
 

Quais características das plantas forrageiras avaliar?

Via de regra, o primeiro passo para escolher as melhores plantas forrageiras é avaliar, criteriosamente, as necessidades de cada animal. Nesse contexto, é importante levar em consideração algumas características das forrageiras, como sua palatabilidade, teor de proteína na matéria seca e produtividade.

Além disso, outros fatores também devem ser analisados, tais como o tempo útil da pastagem, características do clima e do solo, exigências nutricionais dos animais, resistência às pragas e demais doenças, além da facilidade do seu estabelecimento pelo pasto e, ainda, a sua persistência.
 

Conclusão

Investir em uma pastagem adequada demanda alguns cuidados, em especial, na escolha da planta forrageira, independentemente do fim para o qual os animais serão criados. Porém, é indispensável que os produtores também estejam atentos em relação às técnicas de manejo adequado e preparação do solo, tal como as características do clima da região.

A partir disso, pode-se garantir mais facilmente o desenvolvimento pleno das plantas forrageiras. Sendo assim, para escolher a forrageira ideal, é necessário verificar aquela que se alinha com as características do rebanho, sem deixar de considerar também o tipo de solo e o clima da região onde ela será aplicada.

Pronto. Agora você já conhece as principais características necessárias para definir a melhor planta forrageira para o seu rebanho. Portanto, o que acha de conhecer as melhores forrageiras para pastagem? Conte com a Sementes Santa Fé para garantir uma boa produtividade no plantio!
 

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